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Cinema, palavra deslumbrante captada exclusivamente pelo olhar. Nada menos excepcional deveria chamar cinema. Filme, esse é um bom nome para películas que contam histórias fast-food (vazias de qualidades, cheias de quantidades).
Posso dizer que os filmes sacodem os sacos de pipocas enquanto o cinema consegue pausar a distração. Que agouro são essas comédias de pouco enredo e muita piada. Cansam a mente de tantos hiatos. O que está acontecendo? Onde foram parar as boas histórias? Nem cinema Europeu salva! Acende a luz, cansei desse filme.
Fomos abalados pela greve Americana, roteirista bom é roteirista batendo os dedos no teclado. Aqui no país verde e amarelo, quem escreve tudo azul fatura a brancura campina das mentes nada brilhantes. Que bobagem são as estrelas caídas ao chão. Sou da época em que criatividade e comédia eram Saneamento Básico.
Saudades de Wagner Moura de monstro. Estamos na fase da comédia nada inteligente, ou é só uma entressafra para levantar bilheteria? Não, não é uma entressafra, talvez só uma safra de vinhos leves e adocicados requisitados pelos consumidores e incentivados pela produção em massa, afinal quanto tempo demora o roteirista para criar uma história com E aí? Comeu? Não se engane Se beber, não case é ainda mais vertiginoso. Quem sabe se franceses e argentinos soubessem fazer rir não estariam ganhando estatuetas de homem dourado. Eles são muito reflexivos e cheios de melancolias não conseguem espaço para uma boa e honesta risada, já para formas intensas de amor dão lições em Afrodite.
No momento, cinema sem pieguices e mesmice é sem dúvida nenhuma os títulos orientais. Os árabes E agora, onde vamos? Paradise Now, A Fonte das Mulheres e os iranianos A Separação e Frango com Ameixas enaltecem o tempo perdido sentado em frente à telona. Tantos são os caminhos, não há motivo para percorrer sempre o mesmo, mesmo que este lhe traga fartura material.
Posso dizer que os filmes sacodem os sacos de pipocas enquanto o cinema consegue pausar a distração. Que agouro são essas comédias de pouco enredo e muita piada. Cansam a mente de tantos hiatos. O que está acontecendo? Onde foram parar as boas histórias? Nem cinema Europeu salva! Acende a luz, cansei desse filme.
Fomos abalados pela greve Americana, roteirista bom é roteirista batendo os dedos no teclado. Aqui no país verde e amarelo, quem escreve tudo azul fatura a brancura campina das mentes nada brilhantes. Que bobagem são as estrelas caídas ao chão. Sou da época em que criatividade e comédia eram Saneamento Básico.
Saudades de Wagner Moura de monstro. Estamos na fase da comédia nada inteligente, ou é só uma entressafra para levantar bilheteria? Não, não é uma entressafra, talvez só uma safra de vinhos leves e adocicados requisitados pelos consumidores e incentivados pela produção em massa, afinal quanto tempo demora o roteirista para criar uma história com E aí? Comeu? Não se engane Se beber, não case é ainda mais vertiginoso. Quem sabe se franceses e argentinos soubessem fazer rir não estariam ganhando estatuetas de homem dourado. Eles são muito reflexivos e cheios de melancolias não conseguem espaço para uma boa e honesta risada, já para formas intensas de amor dão lições em Afrodite.
No momento, cinema sem pieguices e mesmice é sem dúvida nenhuma os títulos orientais. Os árabes E agora, onde vamos? Paradise Now, A Fonte das Mulheres e os iranianos A Separação e Frango com Ameixas enaltecem o tempo perdido sentado em frente à telona. Tantos são os caminhos, não há motivo para percorrer sempre o mesmo, mesmo que este lhe traga fartura material.
"O homem, por mais que negue, não será pleno enquanto a fartura não for distribuída entre bolso, mente e coração. "
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